A Kinross Gold leva seus padrões éticos a sério: carta ao jornal “The Guardian”

A Kinross Gold leva muito a sério a sua responsabilidade como um bom cidadão corporativo. Seu artigo (“Empresa de mineração canadense espionou opositores e ativistas no Brasil”, 13 de maio, theguardian.com) rejeita as conclusões de um estudo independente confiável sobre arsênio, encomendado pela prefeitura de Paracatu e conduzido pelo Centro Brasileiro de Tecnologia Mineral.

Ele deixou de mencionar um segundo estudo, conduzido por pesquisadores do Brasil e da Universidade de Queensland, na Austrália, incluindo o Professor Jack Ng, um respeitado toxicologista ambiental que ajudou a definir os padrões de segurança para o arsênio nos alimentos para a Organização Mundial de Saúde. Esses estudos, e outros, concluíram que as atividades de mineração não afetam significativamente a exposição total ao arsênio, que ocorre naturalmente na região. Além disso, a exposição está bem abaixo do nível seguro de referência estabelecido pela Organização Mundial de Saúde e não representa nenhum risco para a saúde humana.

Em vez disso, o repórter cita as alegações de dois conhecidos oponentes da mineração, um dos quais é Sergio Dani. Sua alegação fantasiosa de que o dano potencial de tal mina “poderia impactar sete trilhões de pessoas” deveria ter sido recebido com espanto imediato. Além disso, a história romantiza mineiros informais, muitos dos quais têm uma história de uso de mercúrio para recuperar ouro, causando sérios danos ambientais. A Kinross tem feito investimentos significativos para ajudar a remediar esses danos e, em 2011, ganhou um prêmio por seu trabalho de recuperação.

A representação da denotação também não está correta. A reportagem afirma que “160 explosões de dinamite são realizadas diariamente”. Há, de fato, apenas uma explosão por dia, e não é utilizada dinamite. Em vez disso, a empresa utiliza os explosivos mais avançados ativados eletronicamente, e os níveis de vibração, que são monitorados por membros da comunidade local, têm em média dois milímetros por segundo, bem abaixo dos 15 milímetros permitidos pelas normas brasileiras.

A história continua, insinuando que a Kinross assedia seus adversários e faz ameaças. A empresa rejeita categoricamente essas alegações. Em consonância com as melhores práticas, nós monitoramos as mídias sociais e outras informações de fonte pública, e realizamos um extenso mapeamento de partes interessadas e consultas, a fim de melhor compreender o contexto social, político e econômico em que operamos.

A Kinross opera dentro de uma estrutura legal e regulamentar estrita, e segue os mais altos padrões éticos.

James Crossland
Vice-Presidente Executivo de Assuntos Corporativos, Kinross Gold Corporation, Toronto, Canadá